Os leitores mais jovens certamente não tiveram a oportunidade de utilizar os antigos disquetes de computador. Nesse artigo, vamos falar e relembrar um pouco sobre o dispositivo que executou um papel fundamental para o armazenamento e compartilhamento de arquivos, principalmente na década de 80 e 90.
O que é disquete?
Os disquetes, ou Floppy Disks, são dispositivos de armazenamento que acompanhavam os computadores desde o seu surgimento em 1981. Os disquetes, inicialmente, armazenavam 360 kbytes de informação e eram maiores e mais finos. Eles possuíam cinco polegadas e um quarto de tamanho. Com isso, eram chamados de disquetes de 5 1/4.
O disquete também costumava ser chamado de diskete, diskette, ou disk.
O formato de 5 1/4 foi melhorado até chegar a 1.2 megabytes de capacidade, mas foi abandonado e substituído pelo de 3 1/2 (três polegadas e meia de tamanho), que chegou com uma capacidade de 1.44 megabytes. Apesar de antigo e com pouca capacidade, este disquete era considerado o meio de armazenamento removível mais barato, até sua extinção com a chegada dos pendrives.
Disk Drive – o leitor de disquetes
O leitor de disquetes, também chamado de Disk Drive, é o dispositivo de hardware responsável pela leitura e gravação de dados nos disquetes. Ele possui uma cabeça de leitura e gravação que se desloca para trás e para a frente sobre a superfície do disco.
O Disk Drive é conectado ao computador através de um cabo cinza chamado flat cable, semelhante ao utilizado no disco rígido, mas com dimensões menores e dotado de 34 vias.
O interior de um disquete
A estrutura interna de um disquete é semelhante ao de um HD (disco rígido). Ambos são considerados um periférico de entrada e saída, no entanto, há algumas diferenças entre eles, como por exemplo, os disquetes apresentam apenas um único disco magnético.
Um pouco da história do disquete
Vamos nos aprofundar um pouco sobre os 3 tipos de disquetes que marcaram a época.
Disquete de 8 polegadas
O primeiro disquete foi lançado no ano de 1971. Nessa época, o disquete possuía 8 polegadas de diâmetro e revestimento magnético. Além disso, sua “carcaça” era constituída de uma caixa de papelão. Sua capacidade era de apenas um megabyte.
Disquete de 5.25 polegadas
A criação deste disquete iniciou-se em 1976, tornando-se padrão apenas no ano de 1978. Esse tipo de disquete foi lançado com apenas 160KB de espaço de armazenamento. Foram muito utilizados na década de 80 e inicio da década de 90. Além disso, ele era semelhante aos disquetes de 3,5 polegadas, no entanto, possuía menor capacidade e maior dimensão.
Disquete de 3.5 polegadas
O disquete de 3.5 polegadas foi desenvolvido pela empresa IBM no ano de 1984, possuindo inicialmente uma capacidade de 720KB. Os disquetes de 1.44MB foram largamente utilizados na década de 90 e também marcaram presença no início do ano 2000.
Saudades da época em que os disquetes faziam parte de nossas vidas
Quem fez aula de informática no final da década de 90 e início dos anos 2000, certamente teve a oportunidade de utilizar um disquete. Naquela época, cada aluno costumava ter o(s) seu(s) próprio(s) disquete(s) para armazenar seus arquivos e documentos criados em salas de aula. Para carregar os disquetes, existiam também estojos que facilitava no transporte desses dispositivos. O único problema é que não era possível guardar esses estojos dentro de bolsos como fazemos atualmente com os nossos pendrives.
Apesar de os disquetes serem muito limitados, exerceram um importante papel naquela época. Vale ressaltar que os arquivos manuseados na década de 90 eram bem menores do que os tipos de arquivos que utilizamos em nosso dia-a-dia. Ou seja, mesmo apresentando uma capacidade pequena de armazenamento, os disquetes foram considerados o dispositivo padrão para armazenamento e compartilhamento de dados entre pessoas.
Disquetes Versus Pendrives
Ao comparar os antigos disquetes com os nossos atuais pendrives, sabemos que há uma uma diferença significativa. No entanto, não podemos nos ater apenas à capacidade que cada um desses dispositivos oferece, é preciso também levar em conta o contexto no qual eles estão inseridos. Como dissemos acima, são realidades totalmente diferentes. As necessidades das pessoas dos anos 90 e dos anos atuais são totalmente distintas. Além disso, não podemos esquecer de que os pendrives existem graças aos seus irmãos mais antigos. Claro que os disquetes são inferiores aos pendrives, mas eles foram peças fundamentais para que o ser humano conseguisse evoluir o dispositivo da maneira que conhecemos.
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