É muito comum amigos e colegas trocarem ideias pela internet antes de abrir um negócio. E, através disso, ocorre as oportunidades de convites para constituírem uma sociedade.
A princípio, entende-se que interesses em comum e ideias parecidas são indícios de uma receita ideal para iniciar uma parceria de sucesso na área de negócios. Só que as coisas infelizmente não funcionam bem assim.
O que ocorre em muitos casos é que logo surgem as diferenças. A partir do momento em que a sociedade entre amigos leva em consideração apenas a empatia e não considera o que já foi discutido acerca de complementaridade, visão comum de futuro e comprometimento, tudo se torna mais difícil. E o risco não se aplica apenas ao negócio, podendo encerrar a própria amizade. É o que acontece quando um sócio começa a se destacar mais do que o outro, passa a pensar que trabalha com mais empenho que o outro, ou não vê mais tanta competência no colega de longa data, surgindo então os primeiros conflitos.
Por outro lado, é complicado separar totalmente o relacionamento profissional do pessoal, mesmo porque você conviverá muitas horas diárias com a mesma pessoa e a influenciará, como será influenciado por seus hábitos e pensamentos. Por isso, é sempre bom ter sócios que se tornam amigos, mas não necessariamente o contrário!
É claro que para toda regra há uma exceção. Há vários casos em que a sociedade entre amigos foi muito bem sucedida e nunca apresentou problemas. O relacionamento entre as pessoas é tudo para o sucesso de uma empresa e dependerá delas a construção de um futuro promissor.